Êxodos

Tão impressionantes quanto as cenas do tsunami que devastou parte da costa nordeste do território japonês na última sexta-feira (11/03/2011), são as cenas da fuga das populações aterrorizadas com o perigo do possível vazamento de material radioativo da usina nuclear de Fukushima. Cada vez mais se evidencia a omissão de informações reais sobre as verdadeiras ameaças da radiação à população. Nunca é demais lembrar que a cidade de Tókio está a mais de 200 km da área da usina que apresentou os problemas com os reatores, e mesmo assim houve necessidade de alerta sobre e suspensão do uso da água da rede de abastecimento com os bebês. O japão que sempe se esforçou em apresentar-se como uma nação preocupada com as agressões ao meia ambiente, demonstra nesta crise que suas autoridades também entendem que muitas verdades devem ser escondidas da população. A Agência Internacional de Energia Nuclear, já havia manifestado preocupação com a insegurança das usinas japonesas, diante de abalos sísmicos; mas quem sabia disso?! Onde circularam tais informações?! É sempre assim, o povo é sempre o último a saber e o primeiro a sofrer as consequências. O desenvolvimento tecnológio e os tecnopolos são construídos com um ônus altíssimo que a natureza e a sociedade parecem pagar mais cêdo ou mais tarde. Quando constatamos a ameaça letal da energia nuclear e os custos ambientais das hidrelétricas ou das termoelétricas, não podemos deixar de nos questinar sobre os altíssimos custos da energia solar e da energia eólica, sereá que vamos um dia ter energia renovável e verdadeiramente limpa de baixo custo?! Enquanto não há respostas contundentes para estes questionamentos, pela janela da tv, comtemplamos os êxodo dos fugitivos das intempèries, da violência das guerras, da violência da fome e da miséria pelo mundo. E  todos os dias testemunhamos o apelo da mídia pela necessidade de se produzir mais energia, e aí vem Jirau, Sto Antônio, Belo Monte, para gerar o que mesmo?!,  Paz?! Desenvolvimento Socioeconômico com Sustentabilidade?! Talvez mais desigualdades.