Realmente é preocupante a concentração cada vez maior de prédios na orla de Belém, interferindo na circulação de ar na nossa cidade, produzindo em breve a multiplicação de "ilhas de calor" pelo nosso espaço urbano. Mas, é lastimável que os órgãos fiscalizadores e gestores do espaço urbano cruzem os braços, e demonstrem toda a sua omissão, diante de tal situação. Fala-se em "área de marinha", áreas que foram ocupadas provavelmente de forma irregular, impedindo assim que pudessemos dispor de uma orla que se estendesse da UFPA até Icoaraci, áreas que podiam dispor de espaços de lazer, de entretenimento, uma avenida onde circularíamos com o bafejar da brisa a acariciar nossas faces, brinquedos para nossas crianças, mesmo que gangorras fossem de madeiras rústicas em beleza e graça, e bancos para olharmos e namorarmos o rio, a lua o crepúsculo e quem sabe celebrar a chuva e o vento. E todas essas delícias nos são trocadas por prédios. Aliás é lamentável que prédios desabem em nossa cidade, mesmo sem terremotos ou tsunamis. E os órgãos fiscalizadores se eximam de culpa. A gente precisa mesmo é exercitar nossa cidadania plena e construir um século XXI não apenas de engenhocas tecnológicas, mas principalmente de ética, justiça honra e dignidade humana.
Sejam bem vindos, neste espaço podemos interagir sobre tudo que contribua para a realização de um mundo mais justo e fraterno. Somos minúsculas partículas da poeira cósmica que o sopro do Criador lançou sobre a nave Mãe-Terra, acredito que transformando nosso interior podemos provocar sutis revoluções no universo inteiro.
sexta-feira, 25 de março de 2011
O Vento e o Tempo
Realmente é preocupante a concentração cada vez maior de prédios na orla de Belém, interferindo na circulação de ar na nossa cidade, produzindo em breve a multiplicação de "ilhas de calor" pelo nosso espaço urbano. Mas, é lastimável que os órgãos fiscalizadores e gestores do espaço urbano cruzem os braços, e demonstrem toda a sua omissão, diante de tal situação. Fala-se em "área de marinha", áreas que foram ocupadas provavelmente de forma irregular, impedindo assim que pudessemos dispor de uma orla que se estendesse da UFPA até Icoaraci, áreas que podiam dispor de espaços de lazer, de entretenimento, uma avenida onde circularíamos com o bafejar da brisa a acariciar nossas faces, brinquedos para nossas crianças, mesmo que gangorras fossem de madeiras rústicas em beleza e graça, e bancos para olharmos e namorarmos o rio, a lua o crepúsculo e quem sabe celebrar a chuva e o vento. E todas essas delícias nos são trocadas por prédios. Aliás é lamentável que prédios desabem em nossa cidade, mesmo sem terremotos ou tsunamis. E os órgãos fiscalizadores se eximam de culpa. A gente precisa mesmo é exercitar nossa cidadania plena e construir um século XXI não apenas de engenhocas tecnológicas, mas principalmente de ética, justiça honra e dignidade humana.
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